sexta-feira, 8 de maio de 2009

Dia das Mães


Como diz a minha mãe:
- Dia das mães é todo dia!
Deveria ser. Tem razão minha mãe. Como tem razão em muitas outra coisas.
Fiquei com paralizia infantil quando tinha um anos e dois meses de vida. Foi um baque para minha mãe, já havia perdido uma filha, a primeira, com minigite. Ela fez por mim tudo o pode e o que não pode. Me levava aos hospitais, centro de mesa branca, às igrejas...tudo para tentar reverter a doença que se apoderou de mim. Diga-se que foi uma enorme epidemia, que se alastrou por toda a America. Não escolheu este ou aquele indivíduo ou classe social. Como se diria hoje em dia; não perdou ninguém.
Minha mãe tinha um filho a cada ano. Somos oito, eu o mais velhos, vem depois seis irmãs e por fim meu irmão, o caçula. Mesmo grávida, me levava aos mais diversos lugares para tratamento. Com a idade escolar, como não tinha cadeira de rodas, me levava no colo. Durante os quatro primeiros anos foi uma luta grande. Quando completei a 4ª Série me disse:
- Você já sabe ler e escrever, se quizer contínuar é por sua conta.
Ela me ensinou o caminho das pedras. Sempre me estimulou a continuar a estudar. Me formei em Psicologia.
Minha mãe é um exemplo para todos os seus filhos.
Deixo aqui meu agradescimento por tudo que ela fez e ainda faz por mim e pelo meus filhos. Isso mesmo, ainda tem os netos. Mas essa já é outra história.
Grande beijo mãe.

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