segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A Dificuldade de se andar de Cadeira de Rodas no Centro de São Paulo


Já escrevi a esse respeito. Volto ao assunto porque nada foi resolvido. Trabalho na Rua Dr. Vila Nova, em dias que não está chovendo vou trabalhar de metrô, opto por descer na Republica. Começa minha saga logo na esquina da Rua Aurora com a Praça da Republica. A foto mostra a quantidade de lixo que é depositada ali. Seja pela manhã, eram dez e quinze, ou à noite, por volta das dezenove e trinta, dificulta qualquer um, ainda mais um cadeirante, já teve dia que precisei descer da calçada para a rua afim de chegar ao metrô.

Um pouco mais pra frente, uns cinquenta metros, fica o prédio da Justiça Federal, a calçada é uma desgraça. São estas fotos acima, foi nesta "calçada" que em um dia de chuva forte quebrei a rodinha da frente de minha cadeira e tive que fazer o percurso de volta na base do sufoco.
Os seguranças que ficam na porta sempre tem um comentário sacarstico a respeito da tal calçada. Eu rio! Pra não chorar.
Vou trazer esta semana mais algumas situações por quais passo no meu dia a dia. Há muito desrespeito por todos os lados e o que mais ironico: os prédios públicos que deveriam dar os melhores exemplos são os que não estão nem aí.
Por hoje é só.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Cidade do Futuro

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O Brasil está muito bem no Mundial Paraolímpico que acontece na Nova Zelândia, até ontem 27/01/2011, encontrava-se em terceiro lugar no quadro de medalhas. Nossos atletas tem demonstrado uma evolução espetacular. A cada competição se superam e o mais importante, a entrada de novos competidores o que mostra que as federações estão atentas às renovações.
A cidade onde acontecem os jogos é um destaque à parte. Toda adaptada às necessidades dos atletas. A reportagem do Jornal Nacional mostrou que cada canto da cidade foi pensado na inclusão. Todos os ônibus são adaptados, existem rampas ao lado de cada escada. Uma cidade para ser copiada.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Notícias do Mundial Paraolímpico

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A cubana Yunidis Castillo ganhou segundo título no Campeonato Mundial de Atletismo para cegos, deficientes visuais e limitados fisico-motores em Christchurch, Nova Zelândia, depois chegar primeira em 200 metros.

Castillo, de 23 anos e recordista universal nessa modalidade, conquistou o primeiro lugar na categoria T-46 com um tempo de 12,20 segundo, recorde para essa competição.

Depois a cubana chegaram a russa Rodomakina Nikol, que registrou 12,50, e Carlee Beattie (12,90) da Austrália.

A cubana amputada do membro superior direito, esteve a 16 centésimos de sua primazia universal (12,04), alcançada em 10 setembro de 2008 nos Jogos Paraolímpicos de Pequim.

Esta foi a segunda medalha de ouro para Castillo, depois de vencer os 200 metros com 24,86 segundo, diminuindo o 25,17 que ele fez na edição anterior de Assen, na Holanda, em 2006.

Prensa Latina

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Brasil Paraolímpico

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Mundial Paraolímpico de Atletismo: por um lugar no top 10 do mundo
Brasil tem 25 atletas na Nova Zelândia e a partir desta quinta projeta pelo menos repetir Pequim/2008.

A seleção brasileira paraolímpica de atletismo já provou que gosta de fazer história em lugares bem distantes do País. Na pequena cidade de Christchurch, com 400 mil habitantes e localizada na ilha sul da Nova Zelândia, os 25 competidores que estarão no Mundial querem fazer bonito e repetir a campanha dos Jogos Paraolímpicos de Pequim, em 2008. O time projeta, ao menos, o 10.º lugar na classificação geral do esporte, mesma posição obtida há dois anos.

Mas, ao contrário do que ocorreu na China, o País pode ver mais atletas no topo do pódio. Em Pequim, os velocistas Lucas Prado e Terezinha Guilhermina dominaram os títulos nacionais. Eles competem na categoria T11, nas quais os atletas sofreram perda total de visão. Lucas ficou com três dos quatro ouros da equipe (venceu os 100 m, 200 m e 400 m) e Terezinha ganhou os 200 m. "O resultado de Pequim foi muito expressivo, mas temos condições de colocar outros atletas no alto do pódio além do Lucas e da Terezinha", garante Ciro Winckler, coordenador de atletismo do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB). "Jonathan, Odair e Shirlene também são considerados favoritos para suas provas e temos outros nomes se fortalecendo."

Jonathan Santos (categoria F40 - anões), de 20 anos, foi quinto colocado no arremesso do peso em Pequim, mas esbanjou bons resultados em 2010: bateu sete recordes mundiais, no peso e no lançamento do disco. Em Christchurch, o alagoano estreará em Mundiais. Odair dos Santos (T11) e Shirlene Coelho (F37 - paralisia cerebral) sentiram o gostinho da medalha olímpica. O fundista ganhou três bronzes - nos 800 m, 5 mil e 10 mil metros. Em agosto, foi reclassificado (em Pequim competiu na categoria T12, para atletas com baixa visão) e tem ficado muito próximo dos recordes mundiais. Shirlene, por sua vez, garantiu a prata no lançamento do dardo, e também é dona da melhor marca da história na prova em sua categoria.

Lucas Prado admitiu que pretende repetir a trinca de ouro, mas também aposta em vários de seus colegas. "Vamos ter boas surpresas para o Brasil." Winckler garante que a preparação para a delegação brasileira foi a melhor possível e admite: os resultados já fazem do País um protagonista na competição. "Já começamos a ter um histórico de cobranças, a pressão será grande. Mas fizemos uma excelente preparação", aponta. "Tivemos apoio da psicóloga Regina Brandão, preparação fisiológica com a Unifesp e um trabalho específico para adaptação ao fuso."

Terceira edição. A Nova Zelândia recebe o terceiro Mundial Paraolímpico - as edições anteriores foram realizadas em Lille, na França, em 2002, e em Assen (Holanda), em 2006. As provas começam às 9 horas de sábado em horário local (18 horas desta sexta em Brasília), por causa do fuso de 15 horas. No dia 30, com a realização da maratona, que fecha a programação, terão desfilado 1.055 atletas de 79 países pela pista do Parque Olímpico Rainha Elizabeth 2.ª.

Mas, entre todos esses atletas, a principal estrela de Christchurch deve ser mesmo o sul-africano Oscar Pistorius. O velocista de 24 anos, campeão e recordista mundial dos 100 m, 200 m e 400 m na categoria T44 (amputados), é certamente o mais conhecido atleta paraolímpico do mundo. Pistorius empreendeu uma batalha judicial para ter direito a disputar a Olimpíada de Pequim entre os atletas sem deficiências. Acabou conseguindo o aval do Comitê Olímpico Internacional, mas não passou pelas seletivas de seu país.

A grande ausência é o irlandês Jason Smyth, o mais rápido paraolímpico do mundo. Competidor da categoria T13 (baixa visão), o velocista sofreu uma lesão nas costas e precisou desistir do Mundial. O atleta fez história em 2010: disputou o Campeonato Europeu de Atletismo, em Barcelona, Espanha, e conseguiu chegar às semifinais.

CONHEÇA O EVENTO

O Brasil em Mundiais
Lille (França) 2002 - 13 medalhas, com cinco ouros, quatro pratas e quatro bronzes
Assen (Holanda) 2006 - 25 medalhas, com quatro ouros, 11 pratas e 10 bronzes

Classificação funcional
Tem o objetivo de tornar justa a competição entre atletas com diferentes deficiências. O Comitê Paraolímpico Internacional (CPI) reconhece cinco categorias: paralisados cerebrais, deficientes visuais, cadeirantes, amputados e "les autres" (que não se encaixam em outras categorias). Os atletas são classificados após avaliação em três estágios: médico, funcional e técnico.

Classes
- Quanto menor o número, maior o grau de comprometimento
Provas de campo (arremessos, lançamentos e saltos)
F11 a F13 - deficientes visuais
F20 - deficientes intelectuais
F31 a F38 - Paralisados cerebrais (31 a 34 para cadeirantes e 35 a 38 para ambulantes)
F40 - anões
F41 a F46 - amputados e les autres
F51 a F58 - Competem em cadeiras (sequelas de poliomielite, lesões medulares e amputações)

A competição
O Mundial Paraolímpico de Atletismo começa hoje e vai até o dia 30, em Christchurch, Nova Zelândia, palco de sua 3ª edição. A principal estrela é o sul-africano Oscar Pistorius. O velocista de 24 anos é campeão e recordista mundial dos 100 m, 200 m e 400 m na categoria T44 (amputados)
Fonte: Estadão

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Aniversário de São Paulo

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São Paulo faz 457 anos. Apesar de todos os problemas desta metrópoles, adoro viver nela. Quando nasci, a 54 anos atrás, a cidade já demonstrava sua pujança. Lembro que minha mãe me levava aos hospitais, ou nas Clínicas ou na Santa Casa, que já eram considerados os maiores em suas especialidades. Me tratei nos dois.
O grande gargalo de uma megalópole é o seu transito e não tem sido diferente desde então. Necessitamos de mais transporte coletivo, as linhas de ônibus já estão saturadas, assim como o metrô. Nossos governantes não conseguem executar um plano de expansão a contento, estão sempre atrasados. O PSDB irá completar 20 anos de governança e não conseguiu cumprir sua meta de expansão do metrô e a periferia da cidade está jogada à saga dos donos do transporte via microônibus ou vãs que os atende de acordo com seus interesses e não o da população.
Espero, sinceramente, que a cidade melhore e que a inclusão de todos seja a política da vez.
Feliz Aniversário São Paulo.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

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Fui ao Shopping Metrô Tatuapé para tirar uma cópia de uns documentos para a minha mãe, já que estou de folga, e quem sabe pegar um cinema à tarde. Sonho meu, véspera de feriado na cidade, o local estava cheio e o que é pior, as escadas rolantes e os elevadores não estavam funcionando, ou melhor, só havia um elevador funcionando, um dos panorâmicos.
Fiquei na “fila” uns quinze minutos para poder acessar o elevador, isso para descer um piso. Tirei as cópias dos documentos e empreendi a viagem de volta, perguntei a um segurança o por quê de só um elevador estar funcionando. Disse que a chuva da noite passada foi a vilã, pois a quantidade de água de caiu inundou as casas de máquinas do sub-solo e parou tudo, o shopping que abre as dez horas, só foi aberto por volta das 10h40m, e que não sabia a que horas voltaria a funcionar com a normalidade de sempre, visto que já eram duas e trinta da tarde e não havia previsão, pelo menos por hora e já ameaçava nova chuva.
Saí pelo térreo, que dá acesso ao metro e só havia uma escada rolante funcionando, o que vi enquanto a escada rolava era a quantidade de água que vinha junto entre os seus degraus. Torci pra escada não parar no meio do trajeto. Deu tudo certo.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Domingão


O domingo, por fundamentação bíblica e etimológica, é considerado o primeiro dia da semana, seguindo o sábado e precedendo a segunda-feira, é um dia de oração e de descanso para a maioria dos cristãos e povos de todo o mundo.

Tenho feito exatamente isso: aos domingos descanso, para estar pronto pra enfrentar a segunda feira, apesar que nesta segunda não vou trabalhar, pois dia 25 é aniversário de São Paulo e o Tribunal onde trabalho deu o dia 24 como ponte, um ótimo final de semana prolongado, mais alguns dias de ócio e sem chuva na cidade, pelo menos por enquanto.
Tomando umas brejas com amigos na padaria, jogando conversa fora e rindo a vera com as tiradas que nascem espontaneamente e marcam essa nossa vida, que no final das contas é o que conta.
Espero que vocês tenham tido um ótimo fim de semana. Eu e minha cadeira de rodas estamos em descanso, só na quarta volto ao batente e já esperando o próximo fim de semana, como todo brasileiro.

sábado, 22 de janeiro de 2011


Começou hoje e vai até 31 de janeiro os Jogos Paraolímpicos , este ano acontecem na Nova Zelândia. Realizados pela primeira vez em 1960 na cidade de Roma, Itália, têm sua origem em Stoke Mandeville, na Inglaterra, onde ocorreram as primeiras competições esportivas para deficientes físicos, como forma de reabilitar militares atingidos na Segunda Guerra Mundial. (Wikipédia)
O símbolo dos jogos, este que está acima, é representado por três cores: vermelho, azul e o verde. Que simbolizam mente, corpo e espírito.
Em 2016, ocorrerão no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, tanto as Olimpíadas como a Paraolímpiadas.
Os Jogos paraolímpicos são semelhantes aos jogos olímpicos, mas a estes é restrita a participação de atletas com algum tipo de deficiência física ou mental. Estes jogos iniciaram-se em 1948, organizando-se uma competição entre sobreviventes da segunda guerra mundial que possuíam lesões na medula. Em pouco tempo, 1952, juntaram-se a eles competidores dos países baixos, tornando assim este um evento internacional. Os primeiros jogos envolvendo deficientes físicos, já semelhantes aos jogos olímpicos, aconteceram em Roma, em 1960. Ficaram conhecidos como jogos paralímpicos. (InfoEscola)
Nossos atletas paraolímpicos são muito bons competidores, já ganhamos a primeira medalha do dia, nos 10 mil metros. Outras virão com certeza.
Estarei acompanhando. Volto com outros posts.
Bom final de semana a todos.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

E o Palmeiras, hem?

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E o Palmeiras Venceu
Ontem 20-01-2011, a Sociedade Esportiva Palmeiras venceu seu primeiro jogo no Campeonato Paulista, contra o Ituano, 4 a 1, jogo realizado em Piracicaba, com 2 gols de Kleber, um de Dinei e outro de Tinga. Nosso próximo adversário será o Oeste, também fora de casa.
Na noite anterior, foi escolhido novo presidente, Arnaldo Tirone, que assume o clube com uma dívida de mais de 154 milhões, impagável.
Enquanto isso segue a construção da nova arena palestrina, que deve ficar pronta para o ano de 2014, quando da realização da Copa do Mundo no Brasil, assim poderemos voltar mandar nossos jogos em casa.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Blog do Ronaldo Caparroz Garcia: Lua, cinema e metrô.

Blog do Ronaldo Caparroz Garcia: Lua, cinema e metrô.

Lua, cinema e metrô.



Ontem, 19-01-2011, fui ao cinema assistir o desenho Enrolados, em 3D. Foi pura diversão. Sempre gostei de desenhos animados, quando criança vivia na casa de meus amigos assistindo TV e me divertindo com os programas infantis. Adulto, não deixei este hábito e sempre que posso vou ao cinema para ver. Ultimamente tem havido ótimos desenhos, em 3D ou não, que as novas tecnologias tem tornado possível de faze-lo.
Enrolados é um desses casos. Recomendo. Vá assistir!
Quando sai do cinema, na volta para casa, ao esperar o trem do metrô tive que ter muita paciência, pois estes trens novos que circulam na linha leste-oeste são muito altos, dando a impressão que não vou conseguir entrar. Fico mais um tempo na plataforma esperando passar um trem mais acessível.
Saindo do metrô, me deparei com uma lua linda, enorme, como há muito não via. Já havia parado de chover e as nuvens eram poucas no céu. Morar em cidade grande, poluída dá nisso.
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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A vida nada fácil de um cadeirante


Com as chuvas que tem caído em Sampa, a vida de um cadeirante, como eu, não tem sido fácil. Meu carro está no concerto, então tenho que ir trabalhar montado na minha cadeira de rodas. Odeio usar capa de chuva, então tenho que esperar o tempo dar um tempo e pegar umas "garoas".
A questão que me deixa puto da vida, são as calçadas. Quebrei a roda dianteira da Cadeira de Rodas por que não vi um dos vários buracos que existem nas mesmas. Foi um sufoco chegar em casa: com chuva e cadeira quebrada.

Imagem do Google