domingo, 27 de fevereiro de 2011

Radinha

Base Comunitária Militar

Ontem, 26-02-2011, estive a convite do Sargento Jorge, da Base Comunitária da Polícia Militar, situada na esquina das ruas Maj. Sertório com Cesário Mota Júnior no Bairro de Vila Buarque. Conversei sobre as dificuldades que as pessoas com necessidades especiais tem em se locomover pela cidade, especialmente os cadeirantes. Os policiais desta base tem orientação de multar quem não respeita as placas de estacionamento para deficientes e idosos ou quem para em frente as guias rebaixadas, normalmente nas esquinas das ruas.
Foto Google
Relatei minha experiência nesta área, falando que muitas vezes me deparei com a falta de cidadania de certas pessoas que não respeitam as vagas em estacionamento, principalmente dentro de shoppings, mercados e nas ruas da cidade e que quando são inquiridas dizem que só vão ficar uns minutinhos. A região onde prestam serviço abarcam a Santa Casa, universidades e muitos escritórios de serviço, gerando uma demanda por espaço de estacionamento muito grande, isso acarreta, muitas vezes, o não respeito as sinalizações verticais e horizontais no tocante aos símbolos universais das pessoas com necessidades especiais ou as guias rebaixadas.

O valor das multas é pequeno, não chega a R$ 58,00, mas concordamos que só “mexendo” no bolso do infrator é que poderemos alertá-los sobre o respeito que devem ter pelas normas estabelecidas. Foi dito também que o próprio Estado, que deveria ser o primeiro a dar o exemplo sobre acessibilidade não o faz, que este assunto deveria ser tratado nas auto-escolas e nas escolas em geral, na formação do cidadão.
Outro assunto que veio a tona foi sobre o policial militar que sofre lesão medular no exercício de suas funções e não são readaptados para continuar trabalhando na corporação, simplesmente são reformados e muitos tem enormes dificuldades em se adaptar a nova situação e assim desenvolvendo outras doenças gerando mais gastos para o Estado.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Ufa.

Depois de minha reclamação junto a Sub-prefeitura da Sé, foi arrumada a guia rebaixada entre as Ruas Amaral Gurgel e Gal. Jardim. Não segue o padrão das outras guias rebaixadas, ve-se que quem terminou o serviço foi o pessoal da própria Sub-prefeitura e não a empresa que fora contratada para fazer o projeto original.
Estamos no caminho certo. Continuaremos a denunciar as mazelas que ocorrem na maior cidade do Brasil.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Jogos Paraolímpico


Volto ao tema pra parabenizar a equipe paraolímpica que esteve na Nova Zelândia e voltou com o 3º lugar, a melhor colocação dos últimos tempos.
Em 2016 a Paraolímpiada será realizada no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro e com certeza estaremos melhor preparado para brigar pelo primeiro lugar.
Parabéns Atletas Paraolímpicos Brasileiros.

As dificuldades em ser cadeirante na cidade de São Paulo


Dando continuidade a série de matérias sobre acessibilidade na cidade de São Paulo, trago hoje mais uma da série casa de ferreiro espeto de pau.
Ainda na região de Vila Buarque, na esquina da Amaral Gurgel com Gal. Jardim, um serviço que era para ser executado a mais de seis meses está abandonado. Explico, a Subprefeitura da Sé começou a refazer as calçadas de um dos lados da Amaral Gurgel, dando as mesmas um padrão, tirando aquelas imperfeições de uma calçada para a outra. Ocorre que em cada esquina deveria ser construída uma guia rebaixada e a empreiteira que venceu a licitação deixou para trás algumas por fazer, como mostram as fotos. Por incrível que pareça é dever da própria Subprefeitura fiscalizar o serviço o que não está sendo feito.


É função da Subprefeitura fiscalizar as calçadas da cidade, são os Agentes Vistores que deveriam reportar aos proprietários dos imóveis estas irregularidades e solicitar os concertos necessários. Nesta região a própria Subprefeitura da Sé resolveu refazer algumas calçadas, e deveria fiscalizar a execução das mesmas. Não o fez.
As calçadas estão bem deterioradas, dificultando a acessibilidade de cadeirantes, mães com criança em carrinhos de bebês, cegos e idosos. É uma pena.
Temos todos que cuidar cada vez mais e melhor de nossa cidade, afinal não sabemos como vai ser o dia de amanhã, qual será nossa ou de ente querido no quesito condição física.
É isso.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A Dificuldade de se andar de Cadeira de Rodas em São Paulo - 2

Dando continuidade a materia de ontem,
hoje denuncio o IAB (Instituto de Arquitetura do Brasil), que fica entre as
Ruas Bento Freitas e Gal. Jardim, na Vila Buarque. O prédio é histórico e
como casa de ferreiro o espeto é de pau, sua marquise está ruindo,
colocaram sob ela escoras para sua sustentação e fecharam mais da metade da
calçada com tapumes. Ocorre que esta situação já está durando bastante tempo e ao que tudo indica, perdurará por mais algum tempo.
Antes dos tapumes, utilizava suas calçadas para ir e vir do trabalho, agora tenho que atravessar as ruas para pegar o outro lada da calçada.

Ao ver estas fotos, voces fazem uma idéia do que sobrou de "espaço" para caminhar. Um cadeirante tem que ser "ninja" afim de utrapassar estes obstáculos.
Tenho tentado entrar em contato com a Subprefeitura da Sé para fazer minha reclamação, não tenho conseguido pois o sistema que é usado para as reclações se baseiam em perguntas já feitas pelo contribunte e ainda não encontrei uma que se enquadre nas minhas reclamações.

As fotos monstram bem as dificuldades em ter acessibilidade plena em São Paulo. Amanhã trarei um absurdo ainda maior que diz respeito a própria Prefeitura. Aguardem.