quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Perfil do trabalhador com deficiência
Pelo perfil do trabalhador com deficiência traçado pela Fipe/USP, esse profissional atua em atividades administrativas, financeiras, de seguros, comércio, administração pública, seguridade social, informação e comunicação. Sua presença é reduzida na indústria de transformação (6,3% ante 30,1% dos colegas sem deficiência) e na educação, com 5,7% diante 11,8%.
Em relação ao nível de escolaridade, constatou-se que 41,5% têm ao menos o ensino médio. Na comparação entre os dois grupos não houve diferença significativa entre os trabalhadores com
mestrado e doutorado. Se considerar o ensino superior, o grupo dos deficientes ficou um pouco abaixo de seus colegas sem deficiência: 45,3% ante 60,2%, respectivamente.
Quanto à especialização, pouco mais de 11,5% fizeram alguma especialização, contra 29,9 dos trabalhadores sem deficiência.
A maioria é casada ou separada, tem filhos, e costuma ser o único ou principal provedor de renda na residência. Em geral, trabalha menos horas, recebe mais benefícios e mora mais longe do trabalho – 34% deslocam-se mais de 20 quilômetros diariamente –, utilizando transporte
coletivo como meio de locomoção.
Entenda a Lei de Cotas
A Lei Federal n° 8.213, de 24 de julho de 1991, obriga as empresas com mais de cem funcionários a preencher de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiário reabilitado ou pessoa com deficiência. Uma empresa com 100 funcionários é obrigada a contratar dois trabalhadores com deficiência. Uma que tenha mil funcionários atinge o porcentual máximo, de 5%,e deve contratar 50 trabalhadores com deficiência. A proporção é a seguinte:
De 100 até 200 funcionários 2%
De 201 a 500 funcionários 3%
De 501 a 1.000 funcionários 4%
De 1.001 em diante 5%
terça-feira, 22 de novembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Celebração da igualdade social
Há 30 anos, falar em calçada acessível, guia rebaixada, ônibus adaptados, educaçãoi nclusiva e cotas para pessoas com deficiência era utopia. O tema não fazia parte da agenda de governantes, legisladores e universidades. Até mesmo na imprensa aparecia raramente. Quando a ONU instituiu 1981 como o Ano Internacional das Pessoas Deficientes (AIPD), pela primeira vez o assunto foi discutido em termos de governo e de forma global. Hoje é possível afirmar que foi um divisor de águas.
O grau de exposição foi muito grande e o movimento das pessoas com deficiência ganhou voz. Foram surgindo leis, programas de governo específicos, Conselhos Municipais e uma nova geração de profissionais – médicos, arquitetos, advogados – dedicados à busca da acessibilidade e da inclusão social. Como estopim de mudanças comportamentais e legais em relação às pessoas com deficiência, o AIPD ( Ano Internacional da Pessoa Deficiente) teve a mesma importância histórica que a Conferência ECO’92 para a questão ambiental.
Lideranças históricas desse movimento em todo o Brasil estiveram reunidas em São Paulo no seminário Celebrando os 30 Anos do AIPD, para avaliar aquilo que já foi conquistado nesse período e identificar os problemas que continuam sem solução mesmo depois de três décadas. O primeiro dia do evento ocorreu dia 18-11-11, no Memorial da América Latina.
Sexxa(18) e sábado (19) aconteceu no Novotel Jaraguá Convention, na Rua Martins Fontes,
71, centro.
Da Agência Imprensa Oficial e da Assessoria de
Imprensa da Secretaria dos Direitos da Pessoa
com Deficiência
Fotos de Carlos Koyama
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