segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Natal Especial

No dia 20 de dezembro, o Jornal Diário do Comércio publicou matéria sobre as vagas exclusivas existentes nos estabelecimentos comerciais de São Paulo. Fui convidado para dar depoimento a respeito, falar das boas e más experiências vividas. Relembramos o movimento “Essa Vaga não é Sua nem por Um Segundo” e o vídeo que mostra, em um estacionamento, várias cadeiras de rodas paradas nas vagas, e quando um motorista chegava para estacionar, encontrava a mesma ocupada por uma cadeira de rodas. Algumas pessoas desciam do carro e iam checar o que estava acontecendo, pois era uma situação inusitada e deparavam com um bilhete que dizia algo assim: - Peguei uma cadeira motorizada, volto em um minuto. O vídeo mostrEssa campanha está pra completar um ano e muita água passou por baixo da ponte. Na reportagem conto que a situação já foi pior. Com as leis que foram implantadas e a discussão que se seguiram na mídia e nos blogs de relacionamento, a situação melhorou. Para a reportagem, fomos visitar o Shopping Anália Franco, percebemos que as vagas para deficientes e idosos são muito bem localizadas e todas são guardadas com cavaletes que são retirados por um funcionário especialmente treinado para lidar com as mais variadas situações. O piso é todo demarcado e o shopping é acessível. a uma senhora que perde a paciência, retira a cadeira de rodas, com uma certa raiva e estaciona. Foto Google
Neste período de festas natalinas fui a outros estabelecimentos e encontrei muita facilidades em encontrar as vagas para cadeirante. Mas nem tudo é um mar de rosas. No comércio em que as vagas são poucas, principalmente nos mercados, encontrar respeito é raro. Quando converso com essas pessoas, as respostas continuam as mesma: não vi o aviso; nem vi a pintura no chão; era para ser rapidinho e por ai vai. Espero que pro ano de 2012, consigamos que mais pessoas se tornem consciente a respeito de nossas necessidades. Foto: Arquivo Pessoal

2 comentários:

  1. Vamos torcer para que haja uma conscientização geral. As dificuldades de um cadeirante são inúmeras, não custa nada facilitar um pouquinho Abçs.

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  2. Rô, pra mudar a situação, o principal já vem sendo feito: nós, pessoas com deficiênia, estamos adotando uma postura mais política. Lembra do lema? Nada por nós sem nós. É isso!

    Beijo, beijo.

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